RF* - SUPERAVENTURAS - Ediex - nº 19 - Julho 1962 - c/Rory Calhoun e Peggie Castle - "Machado Sangrento"

RF* - Reprodução de Filmes -

SUPERAVENTURAS - Ediex - nº 19 - Julho 1962 -   A década de 1950 foi pródiga na produção de faroestes. E tivemos uma grande quantidade de produções de primeira linha, cujos filmes são hoje considerados clássicos, permanentes objetos de análise e comparação com outros, anteriores e posteriores. Tivemos, também, os chamados filmes "B", de orçamento menor, com elencos medianos e, evidentemente, com realização em prazos bem menores.  

É o caso do filme aqui abordado no gibi Superaventuras nº 19 da Ediex, de Julho/1962: "Machado Sangrento - The Yellow Tomahawk, de 1954", mas um "B" de muito bom nível. Curioso que, quando este filme passou no cinema de minha cidade - Muzambinho, MG - por volta de 1961, tinha o título de "Machadinha Sangrenta".  

O filme foi dirigido por um dos mestres do western, Lesley Selander, e protagonizado por dois atores também muito identificados com os filmes sobre o Velho Oeste: Rory Calhoun e Peggie Castle, e aborda o permanente conflito entre brancos e índios (aqui os Cheyennes) no final do século XIX nos USA.

Calhoun, à época, já era reconhecido como um dos principais cowboys do cinema, a exemplo de outros atores como George Montgomery, Fred Mac Murray, Audie Murphy, Jock Mahoney, Joel McCrea e Randolph Scott (McCrea e Scott ocupavam o topo da lista), entre outros. E Peggie Castle despontava como uma autêntica "mocinha", a exemplo de outras atrizes como: Audrey Totter, Angie Dickinson, Rhonda Fleming, Virgínia Mayo, Dorothy Malone, Faith Domergue e Mara Corday, entre outras. 

Me lembro que este western fez muito sucesso na época, tinha uma fotografia colorida muito boa e trazia a atriz Rita Moreno como uma índia que, por muito tempo, foi a "paixão" da meninada !!! O elenco contava, ainda, com Peter Graves, Noah Beery Jr e Lee Van Cleef (este no papel de um índio).

O gibi, como sempre tenho comentado, deixa a desejar na qualidade do papel utilizado, o que provoca uma reprodução das fotos de muito baixo nível, sendo, às vezes, impossível identificar a cena. Mas era o que tínhamos naquela época, não havia alternativa. Não deixa, no entanto, de ser um gibi interessante.